Uma coisa é certa: o ano de 2018 não foi fácil. Foi um dos anos mais difíceis da minha vida, mas também um dos mais felizes. É aquela coisa dos contrastes, sabe? Cheio de altos e baixos, sorrisos e lágrimas, conquistas e obstáculos. Posso dizer que vou tirar muitos aprendizados desse ano, sejam eles para a vida profissional ou para a pessoal.
Vivemos um ano conturbado, com muito 8 ou 80, com muita intolerância, pouco diálogo, pouca aceitação da opinião alheia. As pessoas esqueceram como conversar. Perderam a empatia. Pararam de se colocar no lugar do outro. Pararam de tentar ouvir opiniões diferentes. Pararam de pensar. Sei que não foi todo mundo, ainda existem pessoas boas por esse mundo afora – ainda bem! -, mas uma avassaladora maioria se encaixa nesse perfil que acabei de descrever. E fico triste com isso, principalmente por não saber onde isso tudo vai parar.
O ódio paira no ar como uma nuvem negra. O clima está pesado. E eu sinto falta daquela áurea colorida que normalmente chega com o Natal. Os semblantes nas ruas estão mais tristes. A crise que assola o país atingiu muita gente – inclusive eu -, a vida por aqui não está fácil. Mas se tem algo que eu admiro muito no povo brasileiro é a persistência. E isso eu tenho de sobra. Sei que as coisas vão melhorar, que existe sim uma luz no fim do túnel. E sei, principalmente, que nunca vamos desistir de nossos sonhos. Eu pelo menos não desisti. Você desistiu dos seus?
Uma coisa eu posso dizer com toda a certeza do mundo: better days are coming. Que venha 2019! Que ele chegue com uma energia renovada e que traga pelo menos um pouquinho de esperança, porque estamos precisando.
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